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sexta-feira, 30 de abril de 2010

Diabete Mellitus

O termo diabetes, geralmente se refere à diabetes mellitus, mas existem muitas outras condições, mais raras, também denominadas como "diabetes". A mais comum delas é a diabetes insípia (insípida significa "sem gosto" em Latim) na qual a urina não é glicosada. Esta diabetes pode ser causada por danos aos rins ou à glândula pituitária.
Diabetes mellitus é uma doenç mtabólica caracterizada por um aumento anormal da glicose ou açúcar no sangue . A glicose é a principal fonte de energia do organismo, mas quando em excesso, pode trazer várias complicações à saúde.
Quando não tratada adequadamente, causa doenças tais como infarto do coraçã, derrame cerebral, insuficiência renal, problemas visuais e lesões de difícil cicatrização, dentre outras complicações.Embora ainda não haja uma cura definitiva para o Diabetes, há vários tratamentos disponíveis que, quando seguidos de forma regular, proporcionam saúde e qualidade de vida para o paciente portador.
Atualmente, estima-se que cerca de 240 milhões de pessoas sejam diabéticas, o que significa que 6% da população tem diabetes.Segundo uma projecção internacional, A população de doentes diabéticos a nível mundial vai aumentar até 2025 em mais de 50 por cento, para 380 milhões de pessoas a sofrerem desta doença crónica.
Epidemiologia
O Diabetes afeta cerca de 12% da população no Brasil (aproximadamente 22 milhões de pessoas)e 5% da população de Portugal (500 mil pessoas). De acordo com a Organzaçõ Mundial da Saúde, em 2006 havia cerca de 171 milhões de pessoas doentes da Diabetes, e esse índice aumenta rapidamente. É estimado que em 2030 esse número dobre. A Diabetes Mellitus ocorre em todo o mundo, mas é mais comum (especialmente a tipo II) nos países mais desenvolvidos. O maior aumento atualmente é esperado na Ásia e na África, onde a maioria dos diabéticos será visto em 2030. O aumento do índice de Diabetes em países em desenvolvimento segue a tendência de urbanização e mudança de estilos de vida.
A diabetes está na lista das 5 doenças de maior índice de morte no mundo, e está chegando cada vez mais perto do topo da lista. Por pelo menos 20 anos, o número de diabéticos na América do Norte está aumentando consideravelmente. Em 2005 eram em torno de 20.8 milhões de pessoas com diabetes somente nos Estados Unidos. De acordo com a American Diabetes Association existem cerca de 6.2 milhões de pessoas não diagnosticadas e cerca de 41 milhões de pessoas que poderiam ser consideradas pré-diabéticas. Os Centros de Controles de Doenças classificaram o aumento da doença como epidêmico, e a NDIC (National Diabetes Information Clearinghouse) fez uma estimativa de US$132 bilhões de dólares, somente para os Estados Unidos este ano.
Causas e Patofisiologia
Existem dois mecanismos fundamentais :
Falta de insulina. Nestes casos, o pâncreas não produz insulina ou a produz em quantidades muito baixas. Com a falta de insulina, a glicose não entra nas células, permanecendo na circulação sanguínea em grandes quantidades. Para esta situação, os médicos chamaram esse tipo de Diabetes de Diabetes Mellitus tipo 1 (DM tipo 1). A diabetes mellitus do tipo I é também caracterizada pela produção de anticorpos à insulina (doença auto-imune). É muito recorrente em pessoas jovens, e apresenta sintomatologia definida, onde os enfermos perdem peso.
Mau funcionamento ou diminuição dos receptores das células. Nestes casos, a produção de insulina está normal. Mas como os receptores (portas) não estão funcionando direito ou estão em pequenas quantidades, a insulina não consegue promover a entrada de glicose necessária para dentro das células, aumentando também as concentrações da glicose na corrente sanguínea. A esse fenômeno, os cientistas chamaram de “resistência à insulina”. Para esse segundo tipo de Diabetes, o médicos deram o nome de Diabetes Mellitus tipo 2 (DM tipo 2).
Genética
Ambos os tipos 1 e 2 de diabetes são no mínimo parcialmente herdáveis, sendo a do tipo 2 a que apresenta mais herdabilidade. O tipo 1 de diabetes parece ser desencadeado por infecções (principalmente virais) e, em uma proporção menor de pessoas, por exposições ambientais a drogas ou estresse. Existe um forte padrão de herança para o diabetes do tipo 2. Aquelas pessoas com parentes de primeiro grau com diabetes do tipo 2 possuem um risco muito maior de desenvolver a diabetes tipo 2, com o risco aumentando com o número de parentes acometidos. A concordância entre gêmeos monozigóticos é de quase 100% e cerca de 25% das pessoas com a doença possuem uma história na família de diabetes.
Patofisiologia
O pâncreas é o ogão responsável pela produção do hoemônio denominado insulina. Este hormônio é responsável pela regulação da glicemia (glicemi: nível de glicose no sangue). Para que as células das diversas partes do corpo humano possam realizar o processo de respiração aeróbica (utilizar glicose como fonte de energia), é necessário que a glicose esteja presente na célula. Portanto, as células possuem receptores de insulina (tirosina quinase) que, quando acionados "abrem" a membrana celular para a entrada da glicose presente na circulação sanguínea. Uma falha na produção de insulina resulta em altos níveis de glicose no sangu, já que esta última não é devidamente dirigida ao interior das células.
Visando manter a glicemia constante, o pâncreas também produz outro hormônio antagónico à insulina, denominado glucagon. Ou seja, quando a glicemia cai, mais glucagon é secretado visando reestabelecer o nível de glicose na circulação.O glucagon é o hormônio predominante em situações de jejum ou de estresse, enquanto a insulina tem seus níveis aumentados em situações de alimentação recente.
Como a insulina é o principal hormônio que regula a quantidade de glicose absorvida pela maioria das células a partir do sangue (principalmente células musculares e de gordura, mas não células do sistema nervoso central), a sua deficiência ou a insensibilidade de seus receptores desempenham um papel importante em todas as formas da diabetes mellitus.
Grande parte do carboidrato dos alimentos é convertido em poucas horas no monossacarído glicose, o principal carboidrato encontrado no sangue. Alguns carboidratos não são convertidos. Alguns exemplos incluem a frutose que é utilizada como um combustível celular, mas não é convertida em glicose e não participa no mecanismo regulatório metabólico da insulina / glicose; adicionalmente, o carboidrato celulose não é convertido em glicose, já que os humanos e muitos animais não têm vias digestivas capazes de digerir a celulose.
A insulina é liberada no sangue pelas células beta (células-β) do pâncreas em resposta aos níveis crescentes de glicose no sangue (por exemplo, após uma refeição). A insulina habilita a maioria das células do corpo a absorverem a glicose do sangue e a utilizarem como combustível, para a conversão em outras moléculas necessárias, ou para armazenamento. A insulina é também o sinal de controle principal para a conversão da glicose (o açúcar básico usado como combustível) em glicogênio para armazenamento interno nas células do fígado e musculares. Níveis reduzidos de glicose resultam em níveis reduzidos de secreção de insulina a partir das células beta e na conversão reversa de glicogênio a glicose quando os níveis de glicose caem. Níveis aumentados de insulina aumentam muitos processos anabólicos (de crescimento) como o crescimento e duplicação celular, síntese protéica e armazenamento de gordura.
Se a quantidade de insulina disponível é insuficiente, se as células respondem mal aos efeitos da insulina (insensibilidade ou resistência à insulina), ou se a própria insulina está defeituosa, a glicose não será administrada corretamente pelas células do corpo ou armazenada corretamente no fígado e músculos. O efeito dominó são níveis altos persistentes de glicose no sangue, síntese protéica pobre e outros distúrbios metabólicos, como a acidose.
Diabetes mellitus tipo 1
Geralmente aparece ainda na infância, e é também conhecida ou chamada de Diabetes insulino dependente, pois o corpo produz pouca ou nenhuma insulina. Pessoas com este tipo de diabetes precisam tomar doses de insulina diariamente para sobreviver. Menos de 10% dos diabéticos têm a do tipo 1, e a principal causa é hereditária.
Entenda como isto ocorre:Quando ingerimos uma refeição, o carboidrato, encontrado em doces, pães, bolos, massas, biscoitos, batata, mandioca, etc, são transformados em açúcar (glicose) para poder ser absorvido pelo nosso organismo. Esta glicose é distribuída e serve de fonte de energia para nossas células, a partir do momento em que entra para nosso sangue. A insulina é o hormônio responsável pela passagem da glicose do sangue para as células e órgãos do nosso corpo. Desta forma, nos mantemos com energia e garantimos, principalmente, energia para nosso cérebro. A pessoa com diabetes tipo 1, não consegue fazer esta transferência da glicose para as células, fazendo com que o sangue fique HIPERGLICÊMICO (muita glicose circulante).
Diabetes mellitus tipo 2
Ocorre em 90 a 95% dos casos de diabetes. Conhecida como Diabetes não – insulinodependente, geralmente ocorre na idade adulta pelo excesso de peso e má alimentação. Ultimamente muitas crianças já apresentam quadros da doença, devido a obesidade infantil. A insulina é produzida em quantidade normal ou aumentada, porém não ajuda o corpo a usá-la de forma adequada. Com o tempo,uma alimentação com excessos de doces e carboidratos, prejudica a função do pâncreas (órgão responsável pela produção de insulina), podendo fazer com que a pessoa passe a necessitar de doses de insulina.
Entenda como isto ocorre:O corpo produz insulina após uma refeição com doces e carboidratos, porém esta insulina, por estar “defeituosa”, não consegue colocar toda glicose que está circulante no sangue para dentro das células. O sangue fica com excesso de glicose e todos os problemas aparecem.
Diabetes gestacional
A diabetes gestacional também envolve uma combinação de secreção e responsividade de insulina inadequados, assemelhando-se à diabetes tipo 2 em diversos aspectos. Ela se desenvolve durante a gravidez e pode melhorar ou desaparecer após o nascimento do bebê. Embora possa ser temporária, a diabetes gestacional pode trazer danos à saúde do feto e/ou da mãe, e cerca de 20% a 50% das mulheres com diabetes gestacional desenvolvem diabetes tipo 2 mais tardiamente na vida.
A diabetes mellitus gestacional (DMG) ocorre em cerca de 2% a 5% de todas as gravidez. Ela é temporária e completamente tratável mas, se não tratada, pode causar problemas com a gravidez, incluindo macrossomi fetal (peso elevado do bebê ao nascer), malformações fetais e doença cardíaca congênita. Ela requer supervisão médica cuidadosa durante a gravidez. Os riscos fetais/neonatais associados à DMG incluem anomalias congênitas como malformações cardíacas, do sistema nervoso central e de músculos esqueléticos. A insulina fetal aumentada pode inibir a produção de surfactante fetal e pode causar problemas respiratórios. A hiperbilirrubinemia pode causar a destruição de hemácias. Em muitos casos, a morte perinatal pode ocorrer, mais comumente como um resultado da má profusão placentária devido a um prejuízo vascular.


Outros tipos de diabetes <5%>células beta. B: Resistência à insulina determinada geneticamente. C: Doenças no pâncreas. D: Causada por defeitos hormonais. E: Causada por compostos químicos ou fármacos. F: Infecciosas (rubéola congênita, citamegalovírus e outros). G: Formas incomuns de diabetes inmuno-mediadas (síndrome do "Homem Rígido", anticorpos anti-insulina e outros) H: Outras síndromes genéticas algumas vezes associadas com diabetes (síndrome de Down; síndrome de Klinefelter;síndrome de Tuner; síndrome de Wolfram; ataxia de Friedreich; coréia de Huntington; síndrome de Laurence-Moon-iedl; distrofia miotônica; porfiria; síndrome de Prader-Wili e outras).
Sinais e Sintomas
A tríade clássica dos sintomas da diabetes : Poliúria (pessoa urina com frequência), Polidepsia (sede aumentada e aumento de ingestão de líquidos), Polifagia (apetite aumentado). Pode ocorrer perda de peso. Estes sintomas podem se desenvolver bastante rapidamente no tipo 1, particularmente em crianças (semanas ou meses) ou pode ser sutil ou completamente ausente — assim como pode se desenvolver muito mais lentamente — no tipo 2. No tipo 1 pode haver também perda de peso (apesar da fome aumentada ou normal) e fadiga. Estes sintomas podem também se manifestar na diabetes tipo 2 em pacientes cuja diabetes é mal controlada.
Patofisiologia de Alguns Sinais e Sintomas
Quando a concentração de glicose no sangue está alta (acima do limiar renal), a reabsorção de glicose no túbulo proximal do rim é incompleta, e parte da glicose é excretada na urina (glicosúria). Isto aumenta a pressão osmótica da urina e consequentemente inibe a reabsorção de água pelo rim, resultando na produção aumentada de urina (poliúria) e na perda acentuada de líquido. O volume de sangue perdido será reposto osmoticamente da água armazenada nas células do corpo, causando desidratação e sede aumentada. Quando os níveis altos de glicose permanecem por longos períodos, ocorre a absorção de glicose e isto causa mudanças no formato das lente dos olhos, levando a dificuldades de visão. A visão borrada é a reclamação mais comum que leva ao diagnóstico de diabetes; o tipo 1 deve ser suspeito em casos de mudanças rápidas na visão, ao passo que o tipo 2 geralmente causa uma mudança mais gradual.
Pacientes (geralmente os com diabetes tipo 1) podem apresentar também cetoacidose diabética, um estado extremo de desregulação metabólica caracterizada pelo cheiro de acetona na respiração do paciente, respiração Kussmaul (uma respiração rápida e profunda), poliúria, náusea, vômito e dor abdominal e qualquer um dos vários estados de consciência alterados (confusão, letargia, hostilidade, mania, etc). Na cetoacidose diabética severa, pode ocorrer o coma (inconsciência), progredindo para a mote. De qualquer forma, a cetoacidose diabética é uma emergência médica e requer atenção de um especialista. Um estado raro, porém igualmente severo, é o estado não-cetótico, que é mais comum na diabetes tipo 2, e é principalmente resultante da desidratação devido à perda de líquido corporal. Frequentemente o paciente têm ingerido quantidades imensas de bebidas contendo açúcar, levando a um ciclo vicioso em consideração à perda de líquido.
Complicações
As complicações da diabetes são muito menos comuns e severas nas pessoas que possuem os níveis glicêmicos (de açúcar no sangue) bem controlados, mantendo-os entre 40 e 200mg/dl. As complicações causadas pela diabetes se dão basicamente pelo excesso de glicose no sangue, sendo assim, existe a possibilidade de glicosilar as proteínas além de retenção de água na corrente sanguínea, e retirada da mesma do espaço intercelular.
Complicações Agudas
Cetoacdose diabéticaComa hiperosmolar não-cetólico Hipergiceia Coma diabético Amputação
Complicações Crônicas
Aterosclerose Hipertensão ( por aumento de H2O no sangue, além da glicolisação irregular do colágeno e proteínas das paredes endoteliais o que pode causar tromboses e coágulos por todo o sistema circulatório); Tromboses e coágulose na corrente sanguínea; Problemas dermatológicos ( por desnaturação de proteínas endoteliais) Pé diabético Problemas neurológicos principalmente no pé, como perda de sensibilidade e propriocepção; Dificuldade em coagular o sangue Problemas metabólicos generalizados. Fator de risco à periodontite.
Tratamento
A diabetes mellitus é uma doença crônica, sem cura por tratamentos convencionais, e sua ênfase médica deve ser necessariamente em evitar/administrar problemas possivelmente relacionados à diabetes, a longo ou curto prazo. O tratamento é baseado cinco conceitos: Conscientização e educação do paciente, sem a qual não existe aderência. Alimentação e dieta adequada para cada tipo de diabetes e para o perfil do paciente. Vida ativa, mais do que simplesmente exercícios. Medicamentos: Hipoglicemiantes orais Insulina Monitoração dos níveis de glicose e hemoglobina glicada. É extremamente importante a educação do paciente, o acompanhamento de sua dieta, exercícios físicos, monitoração própria de seus níveis de glicose, com o objetivo de manter os níveis de glicose a longo e curto prazo adequados. Um controle cuidadoso é necessário para reduzir os riscos das complicações a longo prazo. Isso pode ser alcançado com uma combinação de dietas, exercícios e perda de peso (tipo 2), várias drogas diabéticas orais (tipo 2 somente) e o uso de insulina (tipo 1 e tipo 2 que não esteja respondendo à medicação oral). Além disso, devido aos altos riscos associados de doença cardiovascular, devem ser feitas modificações no estilo de vida de modo a controlar a pressão arteria e o colesterol, se exercitando mais, fumando menos e consumindo alimentos apropriados para diabéticos, e se necessário, tomando medicamentos para reduzir a pressão.
Cura do Diabetes Mellitus Tipo 2 por Cirurgia
Um estudo feito por médicos franceses publicado na ScienceDirecte,confirmou o que médicos já haviam observado, a cirurgia de redução de estomago usada no tratamento da obesidade mórbida ajuda a controlar o diabetes mellitus tipo 2, um estudo mais aprofundado feito por Francesco Rubino, levou à criação de uma cirurgia no intestino que tem alta eficiência no tratamento da diabetes tipo 2 para pessoas não obesas.
Prevenção
Como pouco se sabe sobre o mecanismo exato pelo qual a diabetes tipo 1 se desenvolve, não existem medidas preventivas disponíveis para esta forma de diabetes. Alguns estudos atribuíram um efeito de prevenção da amamentação em relação ao desenvolvimento da diabetes tipo 1. Os riscos da diabetes tipo 2 podem ser reduzidos com mudanças na dieta e com o aumento da atividade física.
Prevenção das Complicações
De fato, quanto melhor o controle, menor será o risco de complicações. Desta maneira, a educação do paciente, entendimento e participação é vital. Os profissionais da saúde que tratam diabetes também tentam conscientizar o paciente a se livrar certos hábitos que sejam prejudiciais à diabetes. Estes incluem o tabagismo, colesterol elevado (controle ou redução da dieta, exercícios e medicações), obesidade (mesmo uma perda modesta de peso pode ser benéfica), pressão sanguínea alta (exercício e medicações, se necessário) e sedentarismo.
Um artigo da Associação Americana de Diabetes recomenda manter um peso saudável, e ter no mínimo 2½ horas de exercício por semana (uma simples caminhada basta), não ingerir muita gordura, e comer uma boa quantidade de fibras e grãos. Embora eles não recomendem o consumo de álcool, eles citam que o consumo moderado de álcool pode reduzir o risco.


CASO CLÍNICO


•Mulher de 52 anos, viúva, descobriu ter taxa de glicose plasmática de 160 mg/dl durante o exame anual com o ginecologista. Exame ginecológico normal e menstruação normal. Tem forte história familiar de diabetes mellitus em ambos os lados da família, e um de seus 4 filhos pesou 4,5 kg ao nascimento. Uma vez que todos os seus filhos já deixaram a casa, seu estilo de vida é sedentário. A obesidade tem sido um problema desde a segunda gestação. Seu peso tem variado de 90 a 103 kg. Ao exame, peso de 98 kg e altura de 162 cm, hemodinâmicamente estável, porém com PA de 170/95 usando captopril 25 mg, duas vezes ao dia.
•Exames laboratoriais – Colesterol total = 242 mg/dl; col LDL = 148 mg/dl; col HDL = 35 mg/dl; triglicérides 278 mg/dl; ácido úrico sérico de 7,2 mg/dl.
•Como medida inicial, fêz consulta com nutricionista e recebeu orientações com enfermeira orientadora. Iniciou dieta hipocalórica e programa de exercícios sob supervisão de um preparador físico; após seis semanas, pesou 90,2 kg e sua glicemia chegou a 130 mg/dl; hemoglobina glicada de 8,6%


Fonte:
http://www.medicinageriatrica.com.br/2008/10/02/saude-geriatria/estudo-de-caso-hipoglicemiante-nos-diabeticos/ http://www.youtube.com/watch?v=Ot3b1aM7ZCU

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